UFSM volta a discutir consumo de bebida alcoólica nos campi

Foto: Renan Mattos (Diário)

O Conselho Universitário (Consu), órgão superior da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), retoma, na manhã de hoje, a discussão sobre a proibição de venda e distribuição de bebidas alcoólicas em qualquer área da instituição. O assunto estava na pauta da última reunião, em 28 de setembro, mas a votação foi adiada devido ao pedido de vistas por parte do Diretório Central de Estudantes (DCE).

UFSM divulga edital com 28 vagas para novos cursos de mestrado e doutorado

De acordo com a minuta da resolução, assinada pelo reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, a "comercialização e/ou distribuição de bebida alcoólica, de qualquer natureza ou sob qualquer justificativa, dentro dos campi da UFSM, bem como em quaisquer dos imóveis sob sua administração" estaria proibida a partir da aprovação e assinatura da resolução. Ou seja, se for aprovada pelo Conselho Universitário, a proibição pode entrar em vigor ainda neste ano. Atualmente, a comercialização de bebidas por estabelecimentos comerciais e lancherias dentro da universidade já é proibida. Para o reitor da universidade, a UFSM não pode ser considerada um espaço para esse tipo de prática. Por isso, a medida se estenderia, agora, aos eventos, festas, encontros e reuniões realizadas no território universitário. Estão incluídos remates, festivais tradicionalistas e qualquer outro tipo de atividade na área da instituição.

Para o DCE, que pediu vistas na última reunião do Consu, a medida pode acabar impossibilitando a realização de festas universitárias e outras atividades no Centro de Eventos (CE). Segundo a representação dos alunos, a comercialização de bebidas em eventos é a única fonte de renda para custear as formaturas de conclusão de curso e as próprias ações do DCE.

Inscrições para o vestibular da UFN vão até 31 de outubro

De acordo com o texto da resolução, fica proibida a comercialização e/ou distribuição de bebida alcoólica dentro dos campi da UFSM, bem como em quaisquer dos imóveis sob sua administração. A proibição aplica-se a todos os membros da comunidade universitária e estende-se às pessoas sem vínculo com a instituição.